Tenho me visto correndo, tenho me visto tentando, tenho me visto em puro esforço. Tenho me visto cansada, mas com esperança. Eis que tudo tem seu limite, inclusive a persistência. Não, não adianta tanto.
O erro! Pra quê tanta dedicação? Já tenho me dado de cara com a decepção. Saber fazer, saber o certo, não nos diz nada. Como somos limitados! Inevitavelmente falhamos e sempre estaremos a falhar. A tecla do erro está ali, sempre esperando pra ser apertada novamente. Uma pegadinha de nós mesmos.
Pra não andar pra trás, a conversão para um aprendizado me faz elevar o pensamento. Mesmo assim insisto, a tecla do erro está ali, sempre esperando pra ser apertada novamente.
Entendo a tristeza de um agricultor, que lança suas sementes, trabalha no cultivo e não colhe seus frutos.
Algo maior está errado: a persistência numa vida tão frágil. Uma hora o esforço a quebra.
É hora de restabelecer os horizontes, já não me cabe tanta culpa! Jogarei as sementes pro alto e caberá a natureza fazer a sua parte.
Minhas forças estão exaustas, a vida não é só plantação. É sol, é terra, é mar... é briza, paz, é amar.