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Espera. Ansiedade. Cansaço. Surpresa. Risada. Nervoso. Inédito. Música. Fugidinha. Chuva. Papel. Pergunta. Frio. Calor. Sono. Noite. Viajem. Tempo. Sorte. Mensseger. Conselho. Improviso. Caneta. Escondido. Emoção. Sentimento?

Não tem preço! O resto você compra com o Mastercard.

Palavras

Tão fáceis, tão espontâneas. Simples: basta abrir a boca e fazer um ruído qualquer seguido de uma orientação dos lábios. Ah, palavras. Uma sílaba a mais ou uma entonação a menos e tudo muda de sentido. Elas podem ser mais perigosas do que uma atitude inadequada. Ah palavras, são traiçoeiras. É melhor tomar cuidado.

O triste fim.

Talvez não seja lá como o carma do "Triste fim de Policarpo Quaresma", não sou uma nacionalista, e muito menos espero ser chamada de visionária. Não quero ser adepta a loucura e nem a outras coisas. Lima Barreto poderia até tentar descrever algo mais emocionante, tipo "O triste fim das férias de Clarinha" não acham? Mas como ele não descreveu, aqui estou.

O Triste Fim

Capítulo I

Prova de matemática, a ultima prova do Bimestre. Não importa se 1 + 1 é dois, se o cílculo é redondo ou se até mesmo o problema é de juros compostos. O que importa é que depois daqui, as minhas três semanas sem aulas, tem um valor eterno. Como se nunca mais tivesse que passar por preocupação na escola. Ah, a preocupação, o aperreio. Podem ser até temas pra outras histórias.

Capítulo II

Poder ficar a vontade, sem cronometrar as coisas que se tem a fazer, sem compromisso com a escola. Sem ter que ficar até a madrugada estudando, mas sim batendo papo, se divertindo, navegando nesse mar virtual, assistindo um filme. Sair, passear, ficar com as pessoas que você gosta. Viajar, ir a festas, escutar músicas, dançar. Tocar e cantar. Planejar o futuro, ter as mesmas dúvidas de sempre. Refletir, porque não? Pensar nas coisas da vida, rezar. Conhecer novas coisas, explorar o que está ao nosso redor e não enxergamos. Ficar em família, cuidar de quem você ama. Ufa, "que bom"!

Capítulo III

Mas toda história, tudo tem seu começo, meio e fim. Bastaria a palavra "fim" mesmo pra acabar. O triste fim, subentende-se. Bem vinda escola! Cabe a mim a espectativa de um semestre tranquilo.

Fazer o bem sem ver a quem, semeie isso.

Sabe quando você tem aquilo dentro, mas dentro mesmo de você? Pode ser ingenuidade, pode ser la o que quer que seja. Até a falta de uma grande decepção com alguém, será mesmo isso? creio que não. Muito mais do que me fazer doer ver o sofrimento de qualquer pessoa, mas ainda me faz ver o sorrizo de outros! É como se um simples gesto fosse capaz de mover seu bem estar. Saber que você pode ser gerador de uma corrente boa, uma corrente da paz, uma corrente da alegria. Sim, o mundo em que vivo é um mundo conturbado de coisas más. Não sei, pode ser aquele tipo de coisa de pura teoria. Mas minha prática, me move. E faz mais, move à quem eu pratico. E nisso eu acredito. Não acredito que desamor, intrigas, violência, intolerância possam fazer um mundo melhor. Nem acredito, muito menos, que isso não faça parte de mim. Antes fosse. Mas em uma coisa sempre persistirei, eu acredito no amor! Plante esse sentimento!